sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dica de trabalhos artísticos com crianças

Para quem trabalha semanalmente com crianças, é um desafio bolar atividades criativas a cada encontro. Principalmente com crianças, é preciso sempre reunir os conhecimentos, as leituras, os conteúdos a alguma atividade prática. Tanto por ser mais atrativo, divertido e por dar um ritmo mais ativo, bem como porque isso facilita a apreensão dos conhecimentos.

Deixo com vocês a dica de um site onde há uma infinidade de atividades artísticas para crianças, é o espaço do Professor Sassá. Ele tem um programa televisivo, publica revistas, sempre mostrando maneiras criativas de se utilizar materiais simples para dar vida a muitas possibilidades.

Você pode também encontrar vídeos passo-a-passo no Youtube, como este em que ele ensina a fazer uma borboleta com materiais recicláveis. http://www.youtube.com/watch?v=fA2XyVt7sAQ


Como você usaria a confecção de uma borboleta numa aula de evangelização? Que tal no tema evolução, usando a metáfora da metamorfose? Ou quem sabe falando sobre desencarnação e reencarnação? Quais temas mais?

Passeie por lá, colha algumas ideias e adapte ao seu objetivo!

Professor Sassá

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Referências evangélicas nos livros de Emmanuel

É tão bom quando encontramos boas referências para fazermos nossos estudos, quando encontramos diferentes autores abordando o mesmo assunto. Mas nem sempre a gente encontra essas ligações logo de cara.


Encontrar on-line essa listagem com as referências evangélicas nos livros de Emmanuel é uma mão na roda!


http://www.slideshare.net/fajardo1960/ref-bibliogrficas-evangelho-obras-de-emmanuel

Em alguns dos livros dele há essa referência ao final (creio que na série dos livros de mensagens, como Pão Nosso, Fonte Viva, etc), mas é muito bom tê-la por perto no computador, a qualquer momento.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Aulas Filosofia - Lei de Sociedade

Objetivos:

- Abordar o tema tendo como base O Livro dos Espíritos – Capítulo VII, Livro 3º.
- Apontar a família como primeira experiência de convívio em sociedade.
- Ressaltar o aspecto filosófico do tema. Levar os próprios jovens a refletirem e a chegarem a conclusões amplas sobre o assunto.
- Conceituar LEI.
- Demonstrar a utilidade do convívio em sociedade para o progresso intelectual e moral do homem.
- Demonstrar a aplicabilidade do tema às nossas vidas.





Desenvolvimento:- Contar a história da música “Lição das Cores”, comentar sua mensagem e ensinar a cantá-la (20 min.) 
OBS.: Essa música pode ser encontrada no site Viajante do Universo , onde há arquivos de músicas espíritas. Essa música está no cd do Coralzinho Irmã Ló (Irmã Ló é um grupo espírita de Belo Horizonte).

- Conceituar LEI (norma; obrigação imposta; regra; relação constante entre um fenômeno e sua causa) e introduzir a idéia de LEI DE SOCIEDADE (15 min.)


 - Teatro Interativo: Cenas cotidianas de uma família são encenadas, mostrando as dificuldades que enfrentamos no convívio em sociedade. A cada cena será feita uma intervenção, em que os alunos poderão expor suas opiniões e, inclusive, dialogar com as personagens. Durante as intervenções serão feitos questionamentos sobre o comportamento das personagens, a freqüência em que situações semelhantes ocorrem em nossas vidas, as possíveis reações, qual tipo de reação seria ideal naquelas situações, etc... (30 min.)

- Fazer um relaxamento com as crianças para reservar alguns minutos para reflexão sobre o assunto.

Cada um deve sentar ou deitar da forma mais confortável possível e fechar novamente os olhos.
Exercício de Respiração:
a)    Inspirando pelo nariz, enquanto conta mentalmente até 4
b)    Prendendo a respiração – contar até 4 com a respiração presa e em seguida expirar, contando até 4
c)     Repete-se o exercício de 6 a 7 vezes

Após dirigir o exercício, começar a ler o texto de reflexão e relaxamento:

Sinta cada parte do seu corpo... Os pés que nos sustentam; as pernas que usamos para nos locomover; os braços que fazem os gestos, que abraçam as pessoas que amamos; as mãos que escrevem, apontam, acariciam, trabalham; o rosto que expressa nossas emoções; os olhos, a boca, o nariz... Cada parte tem sua função e é muito importante.

Pense em como seria viver sozinho, isolado de tudo e de todos... Onde você estaria? Numa montanha, numa praia? Imagine...

Agora pense em como seria seu dia-a-dia. O que você comeria? Como você vive sozinho, teria que plantar, colher e fazer o próprio alimento. Mas quem te ensinaria a fazer isso? Você vive só e isolado. A quem recorrer? Quantas dificuldades... Com quem conversar?

Pense novamente em como cada parte de seu corpo é importante... Se lhe faltassem os pés, os olhos ou qualquer outro orgão, como seria sua vida? Você seria capaz de dizer qual parte não é importante em seu corpo?

Cada pessoa em sua vida também é muito importante... A vida em grupo nos ensina muitas coisas. Deus pensou em todos os detalhes... Seu lar, seus familiares, os colegas de escola... Cada grupo é muito importante!

O azul descobriu a importância das outras cores quando se viu só... Será preciso estar só para reconhecer a beleza de se viver em grupo? Pense em todas as pessoas que você ama... Dê um abraço forte em cada uma delas!!!

Abra lentamente os olhos e veja o grupo ao seu redor... Cada um de nós é um membro essencial.

- Após o Relaxamento abrir espaço para comentários sobre o que pensaram nesse momento.


Particularmente, ao reler essa aula a achei muito longa, com muitas atividades, o que pode ficar cansativo. Pensei em editá-la, mas depois repensei e quis deixá-la como estava, pois as técnicas poderiam auxiliar os evangelizadores em outros contextos. Enfim, adapte, use a imaginação, faça suas ligações como preferir.




Anexos:


Música: Lição das Cores

Pense numa cor...
Na luz a encontrará
O branco é uma ilusão das cores todas que há
Brincando de esconder para só aparecer se o sol a chuva molhar e a viúva casar
O violeta da violeta... O amarelo o sol...
O azul do céu azul... O laranja do arrebol...
O verde do mar bonito... O vermelho do cardeal...
Todas essas cores moram na luz do sol

Se seus olhos fossem prismas mil cores você veria
Na mais perfeita ordem: cada uma um lugar teria
Mas seus olhos não podem ver, pois nenhuma quer parecer melhor que todas as outras
Você quer saber por quê?

Uma lenda diz que o azul no início se rebelou
As outras cores, então, prendeu e tudo de azul pintou
Ninguém viu mais as rosas, nem os passarinhos ou as flores mimosas
Tudo azul, tudo azulzinho...
O mundo entristeceu e o azul compreendeu que só era belo na presença do amarelo
As cores, então, soltou e tudo se coloriu
A alegria, então, voltou e o mundo feliz sorriu J
Deus que tudo observava feliz, tão feliz ficou
Que em reconhecimento de azul todo céu pintou
O dia amanheceu e o mundo raiando viu um manto de infinito amor que o cobriu
Luminosa sabedoria!
Cada cor parece saber que a perfeita harmonia é a chave do bem viver
Se a união resulta em luz
Só a luz permite ver
Que a beleza de cada um depende do outro ser


Possibilidades de cenas para o Teatro Interativo

Cena 1 – Café da Manhã
Mãe serve a mesa do café. Só há um biscoito no prato e João o pega.
João:   _Oba! O último biscoito!!! E é meu!
Maria:  _Olha, mãe! Só tem um biscoito e o João pegou pra ele!!!
João:   _É meu!!!! Tô em fase de crescimento, preciso comer bem!
Maria:  _Só se for crescimento para os lados!!! Guloso! Eu quero o biscoito!!!!
João:   _Ô, mãe, por que a senhora não comprou mais biscoito? Ta cansada de saber que eu gosto desse...
Mãe:    _João e Maria, é final de mês, o pai de vocês ainda não recebeu, enquanto isso comemos o que tem. E vocês: por que não dividem esse biscoito?

Intervenção do coordenador sobre a cena, pedido de oipinões da platéia...

Cena 2 – Avó assiste TV
Avó assiste TV, as crianças chegam à sala e começam a brincar falando alto.
Avó:    _Crianças, falem baixo! A vovó está assistindo televisão...
João:  _Ah, vó esse programa é muito chato!
Avó:    _ Mas eu gosto, Joãozinho!
Maria: _Deixa a gente ver desenho animado então! A gente não pode brincar, não pode ver desenho... Que meleca!
Avó:    _ Por que vocês não brincam lá fora?

É feita a intervenção.

Cena 3 – Pai chega do trabalho
Pai chega cansado do trabalho e as crianças o chamam para brincar
João:   _Pai!!! Pai, me carrega de cavalinho!!!
Maria: _Não!!! Eu primeiro!!! João, você nunca ouviu falar que primeiro são as damas?!
João:  _ Você é uma pirralha!!!!
Pai:     _Crianças, não é hora pra brigar! Olhem, eu trabalhei o dia inteiro. Estou muito cansado, não dá para brincar agora.
Maria: _Ah, pai... Você ficou o dia fora, agora tem que brincar com a gente!!!
João:   _É, pai!!!! Vamos brincar!!!

É feita a intervenção.


Esta é só uma das infinitas possibilidades de gerar reflexões sobre este tema. Exercite-se a partir do que está aqui, faça leituras, aprofunde o tema, abra seu canal de inspiração.
Faça bom uso dessas ideias iniciais e adapte como achar melhor para o contexto em que for aplicar.
Se depois quiser compartilhar conosco suas adaptações, será muito bom. Assim enriquecemos ainda mais nosso conhecimento!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Aulas Filosofia - Tema: Quem somos nós?

Nessa época, estávamos introduzindo o trabalho com pré-mocidade na evangelização da Casa Espírita que eu frequentava. Fizemos um programa especialmente para esse ciclo, tentando levar em consideração as demandas dessa faixa etária, seu grau de compreensão, bem como aspectos que poderiam ser melhor aprofundados.

Iniciamos os temas pelo aspecto filosófico da doutrina. O primeiro encontro tinha como objetivo conhecer a turma, proporcionar um espaço de integração e iniciar o clima da investigação filosófica introduzindo a nossa grande questão humana: Quem somos nós?



QUEM SOMOS NÓS – UM TRABALHO DE REFLEXÃO

- Recepcionar os alunos e entregar a cada um uma peça de um quebra-cabeça e pedir que a guardem. (10 min.)
- Em roda, pedir que se apresentem dizendo o nome e a idade. (10 min.)
- Entregar papel e lápis para cada um e pedir que definam em apenas uma palavra quem eles são. Logo que terminarem, dividir o grupo em duplas. (10 min.)
- Como somos muito mais que uma só palavra, será pedido que cada um pergunte ao seu companheiro de dupla qual foi a palavra escolhida e o porquê dela. Além disso, deverão saber o máximo de informações sobre o colega (se estuda, o que gosta de fazer, como é sua família...) (10 min.)
- Voltando ao grupo inicial, serão feitas perguntas a um componente de cada dupla sobre seu colega (Ex. : Quantos irmãos ele(a) tem?  Qual sua cor preferida? Qual é a matéria preferida na escola?) Fazer perguntas bem específicas. Em tom de gincana, se acertar a dupla ganha um prêmio (um bombom, um joguinho...) (15 min.)
- Cada um, individualmente, escreverá ou desenhará sobre ele mesmo no mesmo papel onde se definiu em uma palavra. Falar de seus sonhos, de sua vida, como é seu cotidiano. (15 min.)
- Retornando ao grupo, deverão montar o quebra-cabeça com as peças que receberam no início da aula. Faltarão peças. Será dito que a peça principal do quebra-cabeça está em uma caixa (apresentar a caixa). Cada um se dirigirá até a caixa, enquanto os outros estão sentados em seus lugares, observará a peça e retornará à roda em silêncio.
Na caixa haverá um espelho.

- Abriremos aos comentários. Para resolvermos os problemas da vida, que se assemelham a um quebra-cabeça, é preciso reconhecer que a peça principal somos nós mesmos. Reflexão e autoconhecimento. (20 min.)
- Fazer um mural com os textos e desenhos de cada um, com o título “Quem somos nós” (5 min.)
- As peças restantes do quebra-cabeça serão distribuídas para terminarem de monta-lo. (5 min.)


Esta é só uma das infinitas possibilidades de gerar reflexões sobre este tema. Exercite-se a partir do que está aqui, faça leituras, aprofunde o tema, abra seu canal de inspiração.
Faça bom uso dessas ideias iniciais e adapte como achar melhor para o contexto em que for aplicar.
Se depois quiser compartilhar conosco suas adaptações, será muito bom. Assim enriquecemos ainda mais nosso conhecimento!

Filosofia Espírita para Crianças

Já faz um bom tempo que conheci o projeto "Filosofia Espírita para Crianças". Na época, estávamos montando um programa de estudos para a pré-mocidade que contemplasse os três aspectos da doutrina espírita: filosofia, ciência e religião.

Compartilho aqui o texto da idealizadora do projeto, Rita Foelker, que pode nos auxiliar na reflexão sobre o papel do educador espírita:


Ensino Filosófico e Ensino Religioso
(Rita Foelker)

O que podemos entender por Educação Espírita? Essa expressão pode ser entendida em dois sentidos: 1º) como uma espécie de formação sectária das crianças e dos jovens, uma forma de transmissão dos princípios espíritas às novas gerações, e portanto um assunto doméstico, restrito ao lar e às escolinhas que funcionam nas Federações e nos Centros Espíritas, à semelhança do que se faz nos catecismos das igrejas; 2º) como um processo de formação universal das novas gerações para o mundo novo que o Espiritismo está fazendo surgir na Terra.
(Herculano Pires em "Pedagogia Espírita", Ed.Edicel.)

A Educação Espírita tem como objetivo desenvolver o Ser humano integral, possibilitando o desabrochar de todos os potenciais do espírito, sejam intelectuais, afetivos ou morais. Não podemos encarar a Educação Espírita de maneira bitolada e fanática, como se apenas visássemos transmitir um conjunto de princípios dogmáticos e interpretações de textos.


Não se pretende, com ela, aumentar o grupo das pessoas que comungam nas mesmas crenças, nem encher os Centros de espíritas, mas abrir as portas do autoconhecimento e do conhecimento das leis da vida, para que daí resultem atitudes mais coerentes com as finalidades evolutivas da existência, em todos os sentidos.
Por isso, uma prática no estilo de catequese não se coaduna com os seus propósitos.

O ensino do Espiritismo para crianças, jovens e adultos não poderá se revestir das características do ensino religioso, nem com este ser confundido, mas tem muito pontos em comum com o ensino filosófico:
por partir de questionamentos e hipóteses com os quais trabalhamos, buscando raciocínios e argumentos científicos que ajudem a chegar a conclusões; por pedir reflexão, estudo, aprofundamento e imparcialidade na análise dos assuntos; por não excluir possibilidades, nem limitar a liberdade de pensamento devido a concepções religiosas quaisquer.

Isto tem influência em toda a estrutura do trabalho educacional, desde a metodologia adotada aos recursos didáticos, à dinâmica das aulas, ao relacionamento do grupo e à própria maneira do educador encarar e realizar a sua tarefa.

Não se passam informações simplesmente assumidas como verdadeiras e ponto-final, mas estimula-se o diálogo. Promove-se a interação, forma-se um grupo de investigação e busca da verdade, em que o aprendizado e o prazer da descoberta são simultâneos. Não se teme dúvida ou contestação, aproveitando as controvérsias para retomar os argumentos e reforçar nossa fé no que acreditamos. Torna-se o aluno agente do seu aprendizado, permitindo que construa sua visão de mundo e expresse seus conteúdos e opiniões com segurança e sinceridade.

A Educação Espírita não tem cunho religioso, mas filosófico - assim como a própria Doutrina Espírita - mesmo possuindo inevitáveis conotações morais que tocam em temas quase sempre pertencentes ao âmbito da Religião, como as conseqüências destes estudos no campo moral, nas nossas atitudes perante Deus, perante nós mesmos e perante o próximo.

Herculano Pires afirma que as duas definições acima são corretas, e que o que não podemos é nos contentar com a primeira, esquecendo-nos da segunda. Se nos detivermos na primeira, faremos somente "catecismo espírita". Mas se entendermos a proposta do Espiritismo na sua verdadeira abrangência,realizaremos muito mais em prol destas gerações que aí vêm.

Fonte: Filosofia Espírita para Crianças

Indicação de site

Bíblia on-line: http://www.bibliaonline.com.br/

Super fácil de consultar, aparecem os capítulos completos de todos os livros bíblicos.

Aula Pré-Mocidade: "Vós sois o sal da terra, vós sois a luz do mundo"

Aqui estão os registros de uma aula de 2005 para uma turma de pré-mocidade (alunos entre idade de 12 a 15 anos).
A apresentação abaixo segue esta linha: a passagem evangélica que é o tema do encontro, tópicos com ideias gerais sobre o tema, a dinâmica da aula.

Passagem evangélica:
"Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus."
(Mateus, 5: 13-16)

Tópicos:

- Sal insípido e luz escondida: aqueles que se afastam das verdades divinas, não procurando crescer em espírito, seguir seu destino de filho do Criador.
- Os discípulos de Jesus são a luz do mundo e o sal da terra, contribuindo para que essa iluminação e esse tempero, essa contribuição para a fertilidade e bonanças se façam presentes no mundo.
- Sal: dá sabor, protege os alimentos da putrefação, confere fertilidade o terreno.
Dá novo aspecto à vida, assim como o conhecimento da mensagem cristã.
Conhecimento nos protege, nos auxilia a ler melhor a realidade.
- A importância no equilíbrio na hora de "salgar": cuidar do modo como compartilhamos.
- Luz: necessária à vida. Iluminar todos que estão em casa: ampliar a visão para caminhar e usufruir do que há no caminho.
- A vida sem espiritualidade é insípida: para vencer essa condição insuportável, muitas vezes procuramos o "sal" no lugar errado. É preciso considerar o verdadeiro remédio para nossos problemas.
- Se o sal não salgar: se o conhecimento não servir à transformação e não for compartilhado não presta, ou seja, não é útil ao que se destina.
- Eu divino: potencial para alcançarmos as bem-aventuranças. Centelha divina em nós.
- Somos iluminados e depois podemos iluminar.
- O chamado é claro, sia dentro de nós. Precisamos deixar isso que é grande se expandir ainda mais, edificar a cidade sobre o monte: elevação.
- Não se deve esconder o bem que já possuímos. Colocar a candeia sobre o velador: elevar nossas ações e sentimentos, deixar que iluminem ao redor.
- A casa de Deus é o universo: devemos expandir nossa luz a todos na casa.
- Seremos reconhecidos por nossas ações.

Aula:

- Os alunos estarão em círculo, no centro estarão fichas com sentimentos/qualidades diversos/as, "positivos" e "negativos" (entre aspas, pois o que define uma coisa e outra é o nosso julgamento, já que o que sentimos não é bom ou mau em si). Ex.: Amor, esforço, orgulho, vaidade, alegria, egoísmo, honestidade, tranquilidade, inveja, carinho...
Pedir que escolham dois entre eles e conversaremos. Cada um compartilhará um momento, uma situação em que aquele sentimento está/já esteve presente. Se for algo "positivo", dizer quando faz uso daquele sentimento ou quando ele fica presente. Se for algo "negativo", compartilhar quando aparece, como se sente quando ele está presente.

- Ouvir depoimentos e depois discutir em roda sobre a necessidade do exercício das tendências que contribuem para nosso crescimento e da superação daquelas que nos estagnam ou atrapalham na jornada evolutiva.
- Trabalhar a passagem evangélica, elucidando as metáforas presentes no texto (tópicos acima).

- Teremos algumas questões, os alunos as escolherão de maneira aleatória e responderão escrevendo em uma folha de papel:

Tenho me esforçado para ser como o sal, que dá sabor e conserva? Como tenho lidado com os conhecimentos que adquiro?

O meu conhecimento espiritual tem gerado mudanças no meu modo de pensar, agir, falar? Quais?

Assim como o sal preserva os alimentos, como o conhecimento cristão pode me preservar?

Como ser luz no dia a dia?

Tenho iluminado ao meu redor? Como?

Eu acendo ou escondo a minha luz?

O que preciso modificar internamente para iluminar a mim e aos outros?

- Discutir as respostas, ampliando a reflexão sobre a passagem evangélica partindo para a experiência pessoal dos adolescentes.

- Entregar uma lembrancinha com a passagem evangélica escrita.


Esta é só uma das infinitas possibilidades de gerar reflexões sobre esta passagem. Exercite-se a partir do que está aqui, faça leituras, aprofunde o tema, abra seu canal de inspiração.
Faça bom uso dessas ideias iniciais e adapte como achar melhor para o contexto em que for aplicar os ensinamentos do Cristo!
Se depois quiser compartilhar conosco suas adaptações, será muito bom. Assim enriquecemos ainda mais nosso conhecimento!